Sejam bem vindos!

25 outubro 2010

Extraordinário

 Um algo imposto, ou um alguém comum, não se sabe, apenas me é estranho. Diante de momentos que vivo, pessoas que escolho, caminhos que tomo, sempre tenho o que chamo de intuito obscuro. Isso se baseia em seguir a diante, sem pensar diferente. Fazemos isso porque nos foi imposto. É no obscuro das incertezas que nos fazem duvidar que tentamos desesperadamente ver o lado claro e ir ao encontro do algo a mais. Malditas sejam essas intrigas que me intrigam, essas rotinas que me cegam e a essa obscuridade que a todos emburrece. São apenas que não fazem sentido em nossas vidas, porém há neles uma grande importância.
 Ao observar o que não nos é normal, simplesmente ficamos incomodados, mas não com o que bservamos, ficamos incomodados pelo fato de não termos coragem de mudar os nossos rotineiros hábitos. O medo nos circula e faz com que percamos o controle de nossas emoções. Os que não têm medo, vivem o que lhes dão na telha, pois. Os que não têm medo são perigosos porém sinceros, respeitosos e virtuosos consigo mesmo. É esse o diferencial do que não temos em nós e que invejamos nos outros.
 O apurar dos fatos nos mostra que quanto mais respeito temos, mais claro fica de compreender aquilo que temos de extraordinário. Quanto mais virtuoso somos com nossas emoções mais perto ficamos de compreender o que temos de diferente em todos nós e quem sabe um dia conseguiremos transpor aos entes queridos o porquê de nós estarmos aqui.
 Histórias com termos vagos são difíceis de entender, de visualizar, pois quanto mais se vive menos se aproveita o ser. O vago nos completa de forma extraordinária pelo simples fato de despertar em nós a curiosidade de ser quem nós somos. O que é vago, é vago, cabe a você mudar esse aspecto, cabe a nós compreender e respeitar a diferença do seu para os outros vagos que há em cada pessoa. O simples fato de notar o que é incomum em nossas rotinas é um sinal de que temos vontade para mudar. Como disse, são os termos que não damos tanta importância que decidem se podemos ir onde quiser ou não. Ao dar importância para tais termos, sejam, pelo simples fato de observar a expressão de certos pensamentos ou dar bom dia para o trocador do ônibus. É isso que nos faz ser únicos diante de bilhões que aparentam ser iguais.
 O ser é o próprio termo, é a face oculta que nos implica a diferença, está no pensamento de ser virtuoso, está no respeito em ver expressões e, por fim, em ser o que precisamos, queremos ser, e não o que temos que ser.


Rafael "Spin" Araújo

30 setembro 2010

Sinceridade

 Você é de uma simplicidade que me traz o que é difícil de se encontrar. Verdade em suas palavras, realidade em suas atitudes e sinceridade em seus abraços. Espero que com o passar do tempo isso não se desfaça e se torne comum, espero que o tempo te mostre a melhor forma de viver, a menos cruel, sofrida, mas que te mostre a mais completa forma de enfrentar problemas.
 Se optarmos pela distancia quero que saiba o caminho de volta. Se optarmos pela união saiba que nunca te deixarei. Se existir algo capaz de destruir isso, que lutemos, porque eu sei que por tudo isso, vale a pena te ter por perto.

Rafael "Spin" Araújo

28 setembro 2010

Afirmativa


 Se afirmássemos a nós mesmos que a grande felicidade em nossa vida se dá por meio da espontaneidade de nos deixar ir além do superficial de grandes decorrências, sejam elas boas ou ruins, a vida seria muito mais valorizada do que é; conseqüentemente muito mais simples. 


Rafael “Spin” Araújo

Amizade


 Estar presente, se mostrar ali. É simples ... Ou não. Em situações decorrentes de stresses cotidianos olhamos em volta e temos a sensação de um maldito vazio. O vazio que nos faz pensar que nada é amais do que se mostra, é aquilo e pronto, não há como evitar.
 Com o passar do tempo, sentimos a necessidade do diálogo, do interconhecimento. E nasce então o que muitas pessoas chamam de amizade. Quem nunca se pegou conversando sozinho? Pensando em coisas que deveria fazer? Se imaginando brigando, beijando, conversando, abraçando alguém amado por mera aventura? Entro no ditado que diz: "Falar é fácil, fazer é difícil". Isso foge um pouco do objetivo e creio que você fugiu junto comigo. Isso é amizade.
 Algo que você tem e simplesmente foge um pouco do objetivo, e ai por embalo o que havia construído se perde como se nunca tivesse ali. Complicado ter uma percepção clara de algo que nos escapa. O porquê de estar perto e fazer o bem, e longe, não mostrar interesse em certezas passadas. E assim vai acabano, o fogo que acendeu a palha já é fraco. No embalo a linda sensação de que é pra sempre, é forte. No fato de acomodação do pra sempre, o que é pra sempre é incapaz de se manter forte. E o pra sempre se faz como uma brisa de verão, bate e se perde.
Triste como momentos felizes que se vão. Há momentos lindos que passamos ao lado de pessoas queridas, mas o que sempre irá permanecer será nós e nós mesmos. Não digo aqui que amizades não existem, muito pelo contrário. Para nossa formação é preciso ter amizades, nos encontrar no outro. A cautela se mostra presente em nossas vidas de forma obscura. O estranho seria se nada disso fosse algo que veio de outro alguém. Amizades se formam através de experiências vividas de formas boas ou ruins que outro alguém te fez passar.
 Somos seres em constante evolução social. A decepção que temos é encarada como uma forma de repressão e negação. Se somos decepcionados por alguém, temos vontade de nunca olhar para esse alguém, reprimimos sua atitude e negamos que esse alguém o fez para nosso bem. O conhecimento exercido pela amizade é simplesmente ter em mãos algo inesperado, ou seja, algo que o outro não espera de você, e nem você de você mesmo. Seja em uma atitude, em uma falha, em um abraço, em uma palavra de amor. Amizade é o que se faz presente e o que se mostra, é tudo e nada, é o que temos e o que perdemos.

Rafael “Spin” Araújo

Acreditar


Pense, pare, olhe, admire, viaje, sinta, viva. O acreditar, é ter fé em algo que você tem certeza que irá te fazer bem. Por ele você pensa, você para, você olha, você admira, você viaja, você sente e é nele que você vive.  Acreditamos se temos fé. E se não temos fé em nada somos cegos. Ser cego nessa concepção é viver no escuro com uma lanterna de luz quebrada, pois temos aquilo que precisamos mas não aquilo que queremos.
A nossa fé está em todas as coisas que nós somos e não damos valor, ou, um dia conseguimos ser e não nos valorizamos e nos cobramos ainda mais.  A nossa fé se ergue de erros para nos mostrar o quão forte somos, ergue-se de conquistas ou derrotas para nos mostrar o verdadeiro valor de nos ser fiel, para que possamos acreditar em nós e sermos cada dia melhores.

Rafael “Spin” Araújo

Balanço

 Nas idas e vindas, nas derrotas e conquistas, no vai e vem de nossos pensamentos, nossas atitudes e principalmente no vai e vem de nossas palavras.
 É pelo diálogo que tudo se inicia e tudo se acaba. Certa vez observei uma pessoa próxima, mas não tão próxima assim. Observei. O ato em que falava, o ato em que se movia, os famosos sinais que vimos e sentimos por ai diante de situações que, nós muitas vezes não damos o valor necessário.
 Posso comparar esta pessoa com a vida. E é isso!
 A vida é próxima mas não tão próxima. Ela é próxima quando nos conforta, quando temos dentro do peito uma vontade de ser, simplesmente, o grito de nossa liberdade, identidade e felicidade. A vida nos faz crer que é próxima. Não tão próxima assim a vida é, pelo seu lado subentendido de seus atos. Não tão próxima ela é quando nos machuca e nos conforta logo depois, nos acostuma mal a certos mimos que ela nos proporciona e certo dia tudo vai embora como nunca tivesse existido.
 Com esse diálogo, ou melhor dizendo, com essa experiência tudo se faz por acabar... Iniciar, viver, observar, arriscar. Acabar, não compreender e se preservar. No vai e vem.
É no parar desse balanço que se deve temer. A estaticidade do ser é o próprio suicídio inconsciente. A derrota vem como vitória, a pessoa que tirou seus mimos vem como palavras verdadeiras que muitas vezes são excluídas de nossos mundos para o simples medo de encarar o que é real. É no mover do balanço que viverá sempre o ser, e quando o balanço parecer estático é o sonho que no final sempre há de ter força para manter o ser neste balanço.

Rafael "Spin" Araújo