Sejam bem vindos!

17 janeiro 2011

Confiança

Ei amigo, amor, querido, inimigo, odiado e confrontado. Olá. Alguém? Sinto-me só e me sinto na obrigação de dizê-lo.
No prazer de senti-lo, não me sustento em tanta solidão. Será que estão me vendo? Escutando? Vigiando? Ameaçando?...
Queria ter confiança para traçar o que consigo descrever, ver, ouvir, sentir. Transparecer confiante. Não sou assim, tão desconfiado, sou autoconfiante, sensibilizante, amante... Mas no fundo, quem serei eu?
Passo que sou forte, mas me confronto e me pego na contradição. Será mesmo que sou tão forte como pareço? Amo? Sinto?
 É lindo confiar, assim como é lindo assumir o que nos é confiado. Segredo, suspeito, amigo.
 Sim, achei a resposta! Vou seguir por aqui, é lindo assumir o que nos é confiado. Mas e se eu falhar? Não pensarei nisso agora, vou seguir. Espere um momento, o porquê disso? Daquilo? Passado...
 Agora, o caminho é outro! Vou confiar nisso, nesse passado. Dizem que seguir pelo passado nada se descobre, apenas desenterra frustrações, medos, inseguranças, desconfianças...
Compliquei-me novamente. Afinal, será que é isso mesmo? Mas não interessa. Confiança! Vamos!
 Serei capaz de concluir isso, assim que pararem de inventar regras e contra regras a algo que queremos seguir. Não é porque alguém falhou no passado que agora falharei também. Cada qual com seu igual.
 Retomei a confiança e por ai seguirei. Indo e vindo, crendo e lutando; contra tudo e todos.
 Confiar, amar, respeitar, jogar... Confiança é simplesmente isso!
 Lutar contra tudo e todos, ouvir apenas a si mesmo como lhe convém, como você se aceita! Esquecer aqueles que te moldam de uma forma totalmente oposta a seus princípios. Olhar de frente, bater no peito. Seguir seu próprio ideal em formas expressivas que te dão, por um momento, a liberdade de escolher o que sempre quis sem preocupar com nada nem ninguém. Se conhecer e enfrentar medos. Usufruir dos problemas, passá-los, admirá-los, vive-los e concluí-los.


Rafael “Spin” Araújo