Sejam bem vindos!

08 fevereiro 2012

Tempo

Aquele que nos mostra a melhor forma de aprender pelos erros.
Nos ensina a pior forma de saber ser paciente. Responsável muitas vezes por tirar conclusões que são irreais. Aquele que o agora se torna um passado de oportunidades, e o futuro se torna utopias pelas quais queremos ser, ter e viver...
Oportunidades criadas, perdidas e ganhas por ele... Quem sabe recriadas por ele?


Aquele que tem resposta para tudo e que sempre nos alerta a respeito dos nossos olhares, nos mostrando que nem sempre o que se vê é o que se mostra.
O agora em que se olha é questão de momento e não de constância... 


Por fim, é o responsável pelo sentimento de aceitação por não sermos perfeitos. Justamente por não saber em qual momento somos.
Momento ao errar, acertar, ter, perder, não ganhar, ao escolher, ao opinar... Momento de gloria, certezas, duvidas, paixões, amores, prazer, satisfação... 
A medida que há o fluxo, há o que aprender tanto errando como aprendendo. O que nos da consciência do tempo ganho ou perdido não são as oportunidades que perdemos ou ganhamos, mas sim as conquistas morais que tivemos independente do resultado passado...




Rafael "Spin" Araújo

30 outubro 2011

Resposta, bom e mau...

 O ano foi esplendoroso, porém adjetivado por ápices e decadências. Classifico, portanto como muito bom e muito mal.

 A forma como a contradição de valores se encaixa em pensamentos não é a mesma como se forma um caráter mínimo na prudência de algo. Concordo que gerar valores faz com que haja uma limitação, mas também com que haja formas amenas de chegar a um ponto em comum. Creio que é pelo motivo que nos encontramos novamente, por expressão. E a própria como diz sua acepção é uma manifestação do pensamento, sentimento pela palavra. Por conseqüente o valor contraditório poderia ser justamente este, fazer com que qualquer tipo de sentimento bom ou mal seja limitado por palavras...

 Sua ausência justifica o fato desta dúvida vir à tona. Saber o que gosto, o que penso e sinto, quais são meus planos também podem justificar o fato da dúvida. Perdem-se referências quando não se tem modelo de valores criados por quem deveria estar presente, e isso é mau. Se ganha referências de quando não há outra forma de se lidar com perdas e crescemos a partir deste momento, e isso é bom. Apesar das boas e más influências que tive, o que prevaleceu neste ano foi a busca. Indo além, digo que sem ela não saberia, com propriedade, distinguir o bom e o mau. Agradeço-lhe pelo fato de me ensinar a ser racional e preciso ao separar emoções que devem ou não me influenciar, e isso é bom. Agradeço-lhe, mesmo você não fazendo parte deste momento, e isso é mau.
 Acredito que a união destes dois conceitos não nos torna resultado de nada e sim dúvidas de tudo.

 Agradeço o suposto reconhecimento e fico feliz por saber que você me deseja o melhor, de coração. Mas, não sou tão obrigatório e nem um pouco metódico, a responsabilidade assumo por questões objetivas de busca, e cada questão há sua variável que não se adéqua ao método e isso interfere em sua obrigatoriedade.
 Como de todo humano, nem todas as metas que fiz foram alcançadas e parece-me que algumas ficam cada vez mais longe. Algumas consegui fazer, porém a mais importante até o momento foi falha. Um grande sábio me disse que o nosso maior erro é afirmar que estamos além de nossos fantasmas, nossos medos. Repito que é o nosso maior erro, pois não estamos além de quem está acima de nós.
 E me permita apenas uma correção, pois eu não sou o futuro. Sou um momento que passa, assim como o tempo que não para.
 O direito de escolher o que queremos nos faz querer o melhor a respeito desta escolha. Depende apenas da aplicação de nossas atitudes para dizer e perceber até onde chegamos...
Muito obrigado pela compreensão e carinho. Pelas palavras e pela oportunidade...




 Rafael "Spin" Araújo

26 outubro 2011

Mistério


Intrigante e importante,
Decisivo e preciso,
Preciso disso...
E daquilo ao instante

Até onde ir?... Será,
Ao fim sorrir?

Mistério, intrigante e encantador
Mesmo você é... Intriga e cativa
Por não saber sua perspectiva.
Você mistério, você inspirador

Naturalmente, você me diz
Que o mesmo pelo qual mistério me apresentou
É equivalente ao que se mostrou
Um mistério íntegro e joliz

Caminho por caminhar
E olho ao chão pedras de suposição 
A dúvidas boas e sábias emoções
Que me deixam imaginar, desocupar...

Ao seu respeito o que dizer?... Mas,
Pra que dizer se posso viver?

Rafael “Spin” Araújo

02 outubro 2011

Calma


 Não basta ter o conhecimento em si, mas compreender o que ele te proporciona com sua naturalidade em momentos decisivos. A desvalorização da calma em nossos ápices hostis a torna irrelevante, mas não significa que ela não exista, o que ocorre é uma grande dificuldade em percebê–lá.

 Aqueles que a percebem nestes momentos têm em sua proporcionalidade, o caráter sábio, tornando o caos em uma modéstia ideal onde há falta de fluxo.



Rafael “Spin” Araújo

25 setembro 2011

Erros

 Se nós buscamos por respostas ao nosso próprio fracasso, esse fracasso seria nossa força. Se não fracassássemos seriamos extremamente neutros aos nossos limites de compreender situações que nós mesmos criamos, ou seja, nunca iríamos sair da frustração de cometer sempre os mesmos erros.

Rafael “Spin” Araújo

23 setembro 2011

Dizer?


Tendo a palavra como uma limitação expressa, o que se sente não se diz e sim se mostra.


Rafael “Spin” Araújo

04 fevereiro 2011

Nossa Palavra...

Engraçado certas coisas que temos e não admitimos. Limitações do ser humano... A respeito de certos medos e inseguranças, temos duas situações: aceitar que por ser inseguros temos medo, e esconder nossos medos por sermos inseguros.
O estranho seria se não tivéssemos essas situações, pois a vida seria bem chata e entediante. Por exemplo, não teria as indecisões para nos testar e nos fazer passar por situações que põe a prova nossa insegurança de decidir algo, ou nosso medo de fazer com que essa indecisão passe tendo a grande chance de errar. Errar, arriscar, acertar, tentar... É importante ter medo, o medo nos protege assim como a insegurança, mas nada que é demais nos faz bem. Perdemos muito se temos algo nas mãos, e devido a situações ditas elas se vão com o perigo de não voltar.
Somos limitados por não enxergar de fato que temos essas limitações. Não aceitamos nossos medos, porque sabemos que eles nos levam a ser ou parecer fraco para o outro. Não aceitamos nossas inseguranças, porque sabemos que elas são mais fortes que nós e no induzem ao erro. Mas agora eu me pergunto: Como não aceitar algo que nos ajuda a crescer como pessoas e a reconhecer o que erramos durante nosso caminho? Como?
Temos a ignorância de achar que não podemos ser humanos, ou seja, não podemos errar; logo achamos que somos Deus. Eu diria que ao pensar assim vocês não estão sendo nem Deus e muito menos chegar perto de ser um humano. Reconhecer que temos alguns medos e inseguranças e aceita-los de forma passiva, nos ajuda a ser mais sinceros, honestos e claros em relação a situações que demandam uma maturidade além do que já temos. Ao perceber esse reconhecimento nos tornamos humanos, pois nos tornamos humildes.
A humildade torna o ser mais puro, mais honesto e mais acessível ao autoconhecimento. A partir do autoconhecimento vemos o quanto precisamos ser mais generosos com os outros. Como disse o filósofo Thomas Hobbes – “O homem é o lobo do homem”, ou seja, estamos tão preocupados em mostrar o que temos de melhor para os outros que nos esquecemos dos nossos defeitos, conseqüentemente não melhoramos o que realmente precisamos. Falo aqui de melhorar nossa forma de nos aceitar.
As pessoas não se aceitam de forma limpa. Elas se aceitam sobre a máscara de coisas insignificantes e se materializam para se esconder suas inseguranças e medos. A forma como o ser humano se aceita, juntamente com seus defeitos, é digno de reverências. A humildade é digna e tem crivo para sustentar-se de forma inabalável. Um ser humilde tem condições de chegar onde quer, pois ele se aceita e conhece suas limitações e nunca da um passo sem saber onde realmente pisa.

Rafael “Spin” Araújo