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04 fevereiro 2011

Nossa Palavra...

Engraçado certas coisas que temos e não admitimos. Limitações do ser humano... A respeito de certos medos e inseguranças, temos duas situações: aceitar que por ser inseguros temos medo, e esconder nossos medos por sermos inseguros.
O estranho seria se não tivéssemos essas situações, pois a vida seria bem chata e entediante. Por exemplo, não teria as indecisões para nos testar e nos fazer passar por situações que põe a prova nossa insegurança de decidir algo, ou nosso medo de fazer com que essa indecisão passe tendo a grande chance de errar. Errar, arriscar, acertar, tentar... É importante ter medo, o medo nos protege assim como a insegurança, mas nada que é demais nos faz bem. Perdemos muito se temos algo nas mãos, e devido a situações ditas elas se vão com o perigo de não voltar.
Somos limitados por não enxergar de fato que temos essas limitações. Não aceitamos nossos medos, porque sabemos que eles nos levam a ser ou parecer fraco para o outro. Não aceitamos nossas inseguranças, porque sabemos que elas são mais fortes que nós e no induzem ao erro. Mas agora eu me pergunto: Como não aceitar algo que nos ajuda a crescer como pessoas e a reconhecer o que erramos durante nosso caminho? Como?
Temos a ignorância de achar que não podemos ser humanos, ou seja, não podemos errar; logo achamos que somos Deus. Eu diria que ao pensar assim vocês não estão sendo nem Deus e muito menos chegar perto de ser um humano. Reconhecer que temos alguns medos e inseguranças e aceita-los de forma passiva, nos ajuda a ser mais sinceros, honestos e claros em relação a situações que demandam uma maturidade além do que já temos. Ao perceber esse reconhecimento nos tornamos humanos, pois nos tornamos humildes.
A humildade torna o ser mais puro, mais honesto e mais acessível ao autoconhecimento. A partir do autoconhecimento vemos o quanto precisamos ser mais generosos com os outros. Como disse o filósofo Thomas Hobbes – “O homem é o lobo do homem”, ou seja, estamos tão preocupados em mostrar o que temos de melhor para os outros que nos esquecemos dos nossos defeitos, conseqüentemente não melhoramos o que realmente precisamos. Falo aqui de melhorar nossa forma de nos aceitar.
As pessoas não se aceitam de forma limpa. Elas se aceitam sobre a máscara de coisas insignificantes e se materializam para se esconder suas inseguranças e medos. A forma como o ser humano se aceita, juntamente com seus defeitos, é digno de reverências. A humildade é digna e tem crivo para sustentar-se de forma inabalável. Um ser humilde tem condições de chegar onde quer, pois ele se aceita e conhece suas limitações e nunca da um passo sem saber onde realmente pisa.

Rafael “Spin” Araújo

Liberdade

Quando me sinto extremamente feliz ou triste, me pergunto o porquê da razão de me sentir assim. É um sentimento forte, que me fazem sentir o bom e o ruim ao mesmo tempo; o erro ou o acerto.
São pensamentos que me fazem querer sempre o melhor de mim. Várias foram às vezes que eu tive vontade de gritar e me isolar para procurar em mim uma razão que pudesse explicar esse instinto, momento que tem uma força muito importante. Em dias distantes com tristes conversas; em momentos felizes com alegres conversas, em sentimentos contraditórios em falsas expectativas, em troca de olhares com palavras carinhosas, em atitudes atenciosas como abraços que poderiam parar o tempo... Mas não param, por mais forte e importante que sejam.
 Busco algo que está além. Algo muito mais forte e de difícil compreensão, uma forma verdadeira e única de ser feliz, onde será apenas eu e eu mesmo. Busco algo que equilibra forças de significados que me fogem por falta de maturidade. Algo que apenas o tempo irá me mostrar, por mais difícil que seja.  Busco não só a felicidade, mas como a minha própria liberdade.
Rafael “Spin” Araújo