Sejam bem vindos!

30 outubro 2011

Resposta, bom e mau...

 O ano foi esplendoroso, porém adjetivado por ápices e decadências. Classifico, portanto como muito bom e muito mal.

 A forma como a contradição de valores se encaixa em pensamentos não é a mesma como se forma um caráter mínimo na prudência de algo. Concordo que gerar valores faz com que haja uma limitação, mas também com que haja formas amenas de chegar a um ponto em comum. Creio que é pelo motivo que nos encontramos novamente, por expressão. E a própria como diz sua acepção é uma manifestação do pensamento, sentimento pela palavra. Por conseqüente o valor contraditório poderia ser justamente este, fazer com que qualquer tipo de sentimento bom ou mal seja limitado por palavras...

 Sua ausência justifica o fato desta dúvida vir à tona. Saber o que gosto, o que penso e sinto, quais são meus planos também podem justificar o fato da dúvida. Perdem-se referências quando não se tem modelo de valores criados por quem deveria estar presente, e isso é mau. Se ganha referências de quando não há outra forma de se lidar com perdas e crescemos a partir deste momento, e isso é bom. Apesar das boas e más influências que tive, o que prevaleceu neste ano foi a busca. Indo além, digo que sem ela não saberia, com propriedade, distinguir o bom e o mau. Agradeço-lhe pelo fato de me ensinar a ser racional e preciso ao separar emoções que devem ou não me influenciar, e isso é bom. Agradeço-lhe, mesmo você não fazendo parte deste momento, e isso é mau.
 Acredito que a união destes dois conceitos não nos torna resultado de nada e sim dúvidas de tudo.

 Agradeço o suposto reconhecimento e fico feliz por saber que você me deseja o melhor, de coração. Mas, não sou tão obrigatório e nem um pouco metódico, a responsabilidade assumo por questões objetivas de busca, e cada questão há sua variável que não se adéqua ao método e isso interfere em sua obrigatoriedade.
 Como de todo humano, nem todas as metas que fiz foram alcançadas e parece-me que algumas ficam cada vez mais longe. Algumas consegui fazer, porém a mais importante até o momento foi falha. Um grande sábio me disse que o nosso maior erro é afirmar que estamos além de nossos fantasmas, nossos medos. Repito que é o nosso maior erro, pois não estamos além de quem está acima de nós.
 E me permita apenas uma correção, pois eu não sou o futuro. Sou um momento que passa, assim como o tempo que não para.
 O direito de escolher o que queremos nos faz querer o melhor a respeito desta escolha. Depende apenas da aplicação de nossas atitudes para dizer e perceber até onde chegamos...
Muito obrigado pela compreensão e carinho. Pelas palavras e pela oportunidade...




 Rafael "Spin" Araújo

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